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Defensor do desarmamento civil, Lula terá forte esquema de segurança armada na campanha presidencial

Ação reforçada com agentes da Polícia Federal.


Wikimedia Commons


Em caráter oficial, a campanha eleitoral ainda não começou. Apesar disso, o clima de pré-campanha já tomou conta das principais lideranças que devem disputar as eleições gerais deste ano.

A menos de dois meses e meio para a disputa presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva, que é pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo Partido dos Trabalhadores (PT), já conta com um planejamento de ponta para seu esquema de segurança ao longo da corrida política.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, a Polícia Federal entrou no esquema de proteção ao petista na última sexta-feira, 22. A ação policial conta com uma equipe que tem também integrantes Gabinete de Segurança Institucional (GSI), uma vez que Lula é ex-chefe do Executivo federal.

Ainda de acordo com veículo, três delegados foram escolhidos por consenso entre a campanha do petista e a instituição federal, passando a ficar responsáveis pela atuação, que pode reunir dezenas de policiais. Os delegados são Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira.

Além disso, a PF assinou um protocolo com a campanha de Lula, representada pelo advogado Cristiano Zanin Martins. Em uma escala de risco de um a cinco, a campanha do esquerdista está sendo enquadrada no nível máximo. Com isso, ele terá que ser acompanhado diariamente por uma segurança armada e reforçada em todos os eventos.

A ação dos agentes contempla ainda atividades rotineiras, que devem contar com oficiais armados.



Desarmamento

Como é de praxe entre autoridades que compõem o espectro político de esquerda, Luiz Inácio também adota uma posição contrária ao armamento civil. Para ele, com base nas alegações discursivas, armar a população é fomentar o aumento da violência no país, entre outros fatores.

Seguindo esta linha de raciocínio, o petista declarou, durante entrevista à TV 247, que o povo brasileiro não precisa de armas. A fala ocorreu em fevereiro deste ano.

Em tom incisivo, na ocasião, o político garantiu que “[…] se o PT voltar no governo, a gente vai fazer com que as pessoas devolvam essas armas. Vamos desarmar esse país […]”.

Em outros discursos políticos, as ideias têm sido as mesmas, reforçando o coro contra toda e qualquer agenda que viabilize o armamento civil .



Repercussão

Nas redes sociais, o empresário e especialista em investimentos Leandro Ruschel foi um dos nomes a reagir ao informativo. Por meio do Twitter, ele questionou o protocolo adotado pela PF para garantir a segurança do petista.

— Mas esses agentes estão armados, ou estão munidos de livros que oferecem aos potenciais agressores? — ironizou.

— Se ele estivesse preso nada disso estaria ocorrendo — escreveu um internauta, também pelo Twitter.

— Enquanto isso, Bolsonaro, que já sofreu um atentado por um militante do PSOL e quase morreu, segue no meio do povo, botando a cara nas ruas — disse outra usuária da plataforma.


Indicação da Matéria: O Editor

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