top of page
  • Wilson Nomura

A “Educação” não pode ter dois pesos e duas medidas


A qualidade da educação do país depende, em ultima instância, do Estado, do governo, da escola, da família, da igreja e qualquer outra instituição social que vise o presente objetivo.

Ao Estado, cabe a orientação nacional ao cidadão, em relação aos seus direitos e deveres, no sentido da regulação de um convívio social, pleno, harmonioso e pacifico, evitando-se conflitos de todos os tipos e gravidades, entre seus semelhantes.


Sob essa premissa, as demais entidades sociais, segundo suas próprias diretrizes, seus objetivos e sua natureza, adequam-se, trabalhando em conjunto, no objetivo final da educação do individuo.


Todo governo, temporário ou não, deve abster-se de cair na tentação corrupta de distorcer os ditames do Estado, ao qual submete-se em favor a interesses próprios, quase sempre nocivos à sociedade em geral.


A Escola, neste caso, destaca-se como alvo primordial, na medida em que agrupa o cidadão desde sua fase existencial mais frágil, quando é alvo fácil, ingênuo, inocente e completamente maleável intelectual, psicológica e emocionalmente, a qualquer corporação, benéfica ou maléfica.


A doutrinação política e partidária torna-se o principal objetivo escolar, sobrepondo a erudição básica, científica e majoritariamente neutra, criando bezerros cordatos e acéfalos cognitivamente, guiados em manada, ao matadouro da liberdade de pensamento.


Assim, a cada mudança de governo, com a respectiva e eventual mudança de víeis político, seja da direita para esquerda, do conservador ao liberal, do moderado ao radical, e vice-versas, as normas escolares trocam as cartilhas doutrinárias, quebrando, costurando e bagunçando a linha de desenvolvimento salutar da maturidade do aluno social.


A manutenção das leis educacionais do Estado deve permanecer pétreas, imunes à mudança dos governos, garantindo uma educação sólida, saudável, contínua e construtiva ao povo, durante as gerações a fio.

As conseqüências desta realidade criam a infraestrutura profissional, institucional e social ao professor, preferivelmente compensado por um salário ao mínimo razoável, para que desempenhe sua essencial função à sociedade, complementada em pioneiro e simultâneo lugar, pela família.


Neste sentido, como ocorre atualmente, não se devem misturar os dois propósitos; se a escola intromete-se com os da família, transforma o aluno em fantoche; se a família abarca as funções escolares, torna o filho um rebelde.


A família, por sua vez, deve ser a infraestrutura equivalente ao filho (aluno), através da correta educação pessoal, moral, psicológica, sentimental e amorosa, criando um futuro citadino equilibrado, sensato, sociável e cumpridor das leis, nas entidades as quais ingressa, a começar pela escola.


O Estado, por meio do governo em questão, deve garantir a base social, econômica e legal, para a existência sadia da célula familiar, que gerará indivíduos produtivos à sociedade.

Somente com este circulo fechado virtuoso, o nível da educação de um país é criado, mantido e transferido, às gerações futuras.


Wilson Nomura

32 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page