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  • Foto do escritorWilson Nomura

O Profeta da Maldição e da Benção


O desejo de ser um profeta, irônica e tragicamente, sobre o destino do falso Messias, que

condenou seu povo eleitor, traindo o voto de confiança e esperança de resgatar o país, da

condição anterior miserável, torna-se neste momento crucial, irrefreável, incontrolável e

indiscutível, para a minha própria tranquilidade mental e emocional, mesmo que descambe

em maldições intencionais condenáveis no duplo sentido.

Ainda que ainda não tenha sido vítima direta do massacre sanitário pandêmico, um

sentimento de empatia, piedade e luto aos que sofreram na garganta, nos pulmões, na febre e na fraqueza geral do corpo, os efeitos gravíssimos e mortais, tachados monstruosamente de “gripezinha”.

Fica impossível, por mais que tente imaginar a tamanha decepção, revolta e, talvez, ódio ao

causador da calamidade nacional, negada criminosamente em sua existência, em seu combate cientifico e em sua prevenção coletiva, substituída pelo conselho charlatão de outros remédios inócuos à doença existente e nocivos nos efeitos colaterais.

O comportamento genocida, repetitivo, contínuo e ostensivo, configura-se numa coletânea de provas cabais, indiscutíveis e documentais, que espero, rezo e faço promessas impossíveis de serem cumpridas, para que resultem em condenação inapelável, irrevogável e incorruptível, preparatório para o processo de impedimento.

O fim do pesadelo pode estar próximo, mas distante ainda pelos três meses de prováveis e

projetadas mortes, perfeitamente evitáveis, não fosse o ceifador dos gráficos estatísticos,

figura inédita no cenário político e, espero, nunca a ser reprisado pelos filhos naturais ou

ideológicos.


O legado mórbido de mais de meio milhão de vidas perdidas até o fim da CPI, juntamente com a economia em coma, a educação esquecida pelo Alzheimer, a segurança alvejada até os dentes, o desemprego doentio, a miséria contaminadora, as falências contagiosas, as leis

enfermadas e a política aviltada, perfazem a carreira eleitoral propagandística para derrotas

futuras ininterruptas, assim amaldiçoou o futuro de um desalmado, para que o futuro de

todas as almas dessa sofrida nação, seja abençoado, pelas próximas eleições e gerações ,

aprendizes no voto consciente e responsável, alunos novatos das lições históricas, calouros

recentes dos víeis políticos extremos e cidadãos pioneiros nas aventuras do convívio social,

tolerante, fraterno e pacífico.

Talvez somente com o amadurecimento político e eleitoral, tenhamos candidatos à altura das expectativas, necessidades e esperanças dessa jovem nação, imatura pela corrupção latente e institucional, só expurgada lentamente pelo passar das descendências educadas moral, cívica e socialmente, transmitindo um legado abençoado, gerador de um futuro e verdadeiro messias.


Deste modo, profetizo, para minha tranquilidade mental e emocional, mesmo que caia em

bênçãos involuntárias nos sentidos humanos e divinos.


Wilson Nomura

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