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MEC apresenta ferramentas tecnológicas desenvolvidas com foco para recuperação das aprendizagens

Representantes do órgão participam de ciclo de palestras na feira Bett Brasil, um dos maiores encontros de educação, tecnologia e inovação da América Latina

Foto: Nayara Oliveira – MEC


No segundo dia da feira Bett Brasil 2022, que acontece até o próximo dia 13 de maio, em São Paulo (SP), representantes do Ministério da Educação (MEC) ministraram palestra com a temática “Recuperação das aprendizagens: Estratégias nacionais e tecnológicas”. A feira é considerada a maior em termos de educação, tecnologia e inovação da América Latina.

Durante a palestra, o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Rabelo, destacou as estratégias desenvolvidas pela Pasta com foco na recuperação e aceleração das aprendizagens no período de pós-pandemia, especialmente com o uso de tecnologias educacionais, a inclusão digital e a inovação das instituições de ensino.

Um dos programas mostrados foi o LABCRIE (Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica). Com o projeto, cada estado do país vai poder contar com um laboratório com equipamentos tecnológicos para ser usado na formação continuada de professores e gestores de escolas públicas.

O secretário Mauro Rabelo apresentou um diagnóstico da situação da educação básica no país e falou dos impactos da pandemia na educação. Ele informou que, entre março de 2020 e fevereiro de 2021, 99,3% das escolas brasileiras suspenderam as atividades presenciais. Segundo o secretário, o MEC está empenhado em auxiliar os entes federativos na superação de desafios que o momento apresentou.

“Para isso, nos próximos dias, iremos lançar, por meio de decreto presidencial, a Política Nacional de Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica. A medida irá seguir seis eixos temáticos com ênfase no alinhamento estratégico que irá abranger sistemas tecnológicos, atenção ao estudante e às suas famílias, além da formação de docentes e outros profissionais da educação”, informou o secretário Mauro Rabelo.

O secretário de Educação Básica do MEC também destacou projetos como o Disque 100 Brasil na Escola, uma parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que visa o enfrentamento do abandono e da evasão escolar.

O subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério da Educação, André Castro, também apresentou ferramentas que poderão auxiliar no processo de recuperação das aprendizagens. Uma delas é o Mec Place - Ecossistema de Inovação e Soluções Educacionais Digitais.

O Ministério da Educação, por meio da Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação, irá lançar, nos próximos dias, uma plataforma integrada, em ambiente aberto e colaborativo, na qual estarão consolidadas diversas soluções e iniciativas, envolvendo tecnologia da informação para apoio às redes educacionais nos seus diferentes níveis de maturidade. “Trata-se de uma vitrine de oportunidades da educação para criar, inovar, compartilhar e disponibilizar soluções digitais para avanço da qualidade da educação do nosso país”, disse André Castro.

A iniciativa consolidará um espaço para diálogo com o mercado em torno da educação do Brasil, com múltiplas formas de oferta, inclusive abrindo espaço para startups, fortalecendo o processo de transformação digital do ensino brasileiro.

Na ocasião, o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, frisou a Política Nacional de Alfabetização. “Esta medida é uma espécie de bússola que orienta o Ministério da Educação no desenho de suas ações e de programas. Por meio da iniciativa, foram criados dois importantes programas: o Conta pra Mim e o Tempo de Aprender”, afirmou.

O secretário Carlos Nadalim informou, ainda, que a Pasta desenvolve, em parceria com o Instituto Tecnológica de Aeronáutica (ITA), uma ferramenta com foco na avaliação da leitura.

Outros programas apresentados pelo titular da Secretaria de Alfabetização foi o GraphoGame, um aplicativo que ajuda os estudantes da pré-escola e dos anos iniciais do ensino fundamental a aprender a ler as primeiras letras, sílabas e palavras; e o curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC), disponível para qualquer cidadão interessado, especialmente professores.


Fonte: MEC

Indicação da Matéria: O Editor

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